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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Lágrimas de rato são afrodisíacas

Olha só, dar uma chorada ajuda a conquistar as gatinhas — aliás, ops, as ratinhas. Pesquisadores da Universidade de Tóquio descobriram que as lágrimas dos ratos machos contêm feromônios que as fêmeas acham irresistíveis.
Eles contam que os ratos lacrimejam bastante para manter seus olhos úmidos, e aí as lágrimas — e os feromônios — acabam se espalhando pelos corpinhos deles. Quando a fêmea entra em contato com a substância, seu cérebro manda uma resposta que a torna três vezes mais propensa a copular com o chorão.
Mas não se animem, marmanjos. Os humanos não têm o código genético da substância, nem o receptor, então chorar na balada provavelmente não vai te ajudar muito.
Ratos machos gostam de doces; fêmeas preferem cocaína.

Oi, tô muito louca
Em uma pesquisa da Universidade da Califórnia (EUA), ratinhos foram treinados para pressionar duas alavancas: uma para ganhar doces e outra para receber uma pequena dose de cocaína. Então, foram liberados para escolher à vontade entre ambas as ofertas. Segundo o líder do estudo, Kerry Kerstetter – que apresentou o trabalho na Neuroscience 2010 (um congresso anual do pessoal da neurociência, que aconteceu na semana passada lá mesmo na Califórnia) –, as fêmeas pressionaram a alavanca da cocaína “significativamente” mais vezes do que os machos, que escolheram “principalmente” os doces. Quando os pesquisadores dobraram a dose de cocaína disponível, entretanto, ambos os sexos passaram a ir para cima da droga. “Mas as fêmeas ainda preferiram a cocaína mais do que os machos”, contou Kerstetter.
Se isso indica que a mulher tem uma tendência natural maior ao vício? Parece que sim. “Estudos sobre a dependência de cocaína nos humanos mostram que as mulheres se viciam mais rápido do que os homens, e também que aguentam períodos menores sem a droga“, aponta o pesquisador. Os ratinhos não mentem: “tudo indica que o sexo feminino é mais propenso do que o masculino a sacrificar até a comida por pequenas doses de cocaína“.

FONTE: Revista Superinteressante

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