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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Lajedinho decreta estado de calamidade pública

Jornal da Chapada













A cidade de Lajedinho, na região da Chapada Diamantina, teve estado de calamidade pública decretado pela prefeitura. Segundo a assessoria do prefeito da cidade, o Estado e o governo federal já homologaram o pedido e o decreto será publicado nesta terça-feira (10). Dezesseis pessoas morreram depois de um temporal na cidade neste final de semana. Uma criança de 11 anos está desaparecida.
Ainda de acordo com a prefeitura, foi decretado luto oficial de 3 dias no município. Quatro das vítimas foram enterradas no começo da noite de segunda-feira (9). Outras sete estão sendo veladas nesta noite e serão sepultadas ainda hoje, segundo a prefeitura. Muitas das vítimas são das mesmas famílias.

Foram confirmadas as mortes de Valéria Cruz Lima, Luiza Santos Lima, Tharso Lima dos Santos, 4 anos, Cátia Fernanda de Jesus , Sirlene Santos da Silva, 16 anos, Valdete Maria de Jesus, 40, Ilza Cavalcante da Silva, 68, Reginaldo Pereira dos Santos, 38, Adenilson Alves da Silva, 43, Pedro Levi, 3, Mário Pereira Lima, Olivia Andreza de Jesus e Rafaela Ferreira Silva. Já foram sepultados Reginaldo, Adenilson, o menino Pedro e a avó dele, Olívia.
A criança desaparecida foi identificada como Carolina Lima de Oliveira. "As buscas vão recomeçar amanhã cedo. Essa menina é a única que ainda não foi achada", diz o delegado João Uzzum.
O governador da Bahia, Jaques Wagner, e o ministro da Integração Nacional, Francisco José Coelho Teixeira, foram para Lajedinho na tarde de hoje para acompanhar a situação. Segundo a Secretaria de Comunicação do Estado (Secom), 202 casas foram destruídas e 840 pessoas estão desabrigadas.
Os desabrigados estão alojados em escolas públicas. Nem o prefeito da cidade Antônio Mário escapou dos efeitos do temporal. Ele teve sua casa destruída por dentro. “Perdi móveis, roupas, tudo. A casa ainda dá pra reformar, mas não tenho mais coragem de voltar”. 
Ele está morando temporariamente com uma sobrinha e vestindo roupas de amigos, já que ficou sem nada. Além de ficar sem casa, o prefeito também não tem mais onde despachar. Junto com secretarias e postos de saúde, a prefeitura da cidade ficou totalmente destruída.
A prefeitura abriu uma conta no Banco do Brasil para recolher doações que ajudem as vítimas da cidade. A agência é 0595-9 e conta corrente é 40.000-9. Quem quiser ajudar, também pode doar roupas, cobertores e alimentos não perecíveis no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) e na Defesa Civil de Salvador (Codesal) - na sede do TJ, no CAB, e na avenida Bonocô, no Fórum Ruy Barbosa, em Nazaré. 
As informações são do Correio.

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