A NOTICIA EM PRIMEIRA MÃO

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Que tipo de educação queremos para os nossos filhos?


Por Edileide de Souza Castro. 




Observe esta frase:
"A nossa juventude adora o luxo, é mal-educada, despreza a autoridade e não tem o menor respeito pelos mais velhos. Os nossos filhos hoje são uns verdadeiros tiranos. Não se levantam quando uma pessoa idosa entra, respondem aos pais e são simplesmente maus."
A frase parece bastante atual, mas na realidade é de Sócrates (470-399 AC). Isto evidencia que os questionamentos quanto a educação acompanham a humanidade. A história continua...
Qual pai ou mãe não sabe que é muito importante parar e dar atenção ao seu pequeno filho? Qual pai ou mãe não sabe que o diálogo e a amizade familiar é o melhor antídoto contra as drogas, prostituição e outros males? Qual professor não sabe que uma boa conversa em particular funciona bem melhor do que um discurso ou uma exposição pública de um aluno que cometeu algum erro?
“Sabemos” mais do que fazemos. E só saber não funciona, é necessário agir. Precisamos entender as nossas motivações, as nossas emoções e decidir colocar em prática atitudes que levem a transformações verdadeiras. Pais responsabilizam as escolas pela educação dos seus filhos e as escolas, em muitos casos, sentem-se incapazes de intervir em tantos conflitos emocionais. Há necessidades que jamais serão supridas dentro de um ambiente escolar. Os pais não podem e nem devem fugir desta realidade: os filhos necessitam da segurança de amor, de aceitação e de valorização dos pais.
Mas afinal, o que a criança deve aprender na escola? A criança vai a escola para adquirir informação, conhecimento, para aprender a ler, escrever. Esta seria a resposta de muitos. Em parte estariam corretos, pois informação e conhecimento continuarão a ser como que molas propulsoras para o crescimento e o desenvolvimento do planeta. Entretanto, a cada dia cresce o número de pessoas formadas, têm o conhecimento e a informação, mas não sabem proceder dignamente, suas atitudes a afastam do mercado de trabalho e dos relacionamentos interpessoais. Naturalmente não conseguem SER, priorizam sempre o TER, tornando-se infelizes e irradiando uma filosofia individualista e materialista. Comprovando que o saber não é suficiente, é preciso mais!
Pais e educadores concordam que há necessidade da escola trabalhar mais aspectos humanos, emocionais, não visando apenas os conteúdos. Precisa preparar para a vida.
O que dizer da geração do “pode tudo”? Como mudar a “ lei de tirar vantagem em todas as coisas”? Como levar uma criança a compreender que não vale a pena ter cada vez mais bens em detrimento da qualidade de vida e da felicidade? Infelizmente, ensinamentos destrutivos têm ocupado as mentes das crianças cada vez mais cedo. Recentemente um mapeamento da ONU detectou que 1.421 crimes estão sendo mostrados, semanalmente, em desenhos animados para crianças. E o que falar dos ensinamentos que as crianças aprendem com os vídeos games? O objetivo é destruir. Quanto mais destruição, mais pontos terão.
A solução sempre foi e continua sendo uma: EDUCAÇÃO .”É preciso seguir, acreditando no poder transformador da educação. Não há caminho fora dela.
” A família e a escola, em parceria, poderão obter êxito na formação das nossas crianças. Especialmente através do exemplo no dia-a-dia. É necessário entender que precisamos vivenciar valores como: amor, fraternidade, autonomia, liberdade, civilidade, compreensão, confiança, cordialidade, disciplina, empatia, entusiasmo, equidade, esperança, estima, fidelidade, honestidade, humildade, justiça, ternura, criatividade, lealdade, otimismo, sabedoria, temperança, dentre outros.
Que Deus nos ilumine neste grande desafio que é a educação!

Nenhum comentário:

Postar um comentário