Os deputados estaduais aprovaram, na madrugada desta quarta-feira (7), o requerimento de urgência para votar o projeto de Lei 19.734. A decisão a última da longa, exaustiva e enfadonha, sessão que apreciou os projetos das Gratificações por Atividade Policial, os destaques desta matéria, além dos reajustes salariais dos servidores do estado e da Assembleia Legislativa.No entanto, o projeto em questão passou meio que discretamente, mas não totalmente. O texto prevê outro reajuste: o dos salários do governador Jaques Wagner, do Vice Otto Alencar e de todo o secretariado estadual. Na justificativa a Mesa Diretora afirma que o projeto tem o objetivo “de fixar os subsídios do governador, vice e secretário, no mesmo índice da revisão geral da remuneração dos servidores públicos”.
O texto continua ressaltando que a decisão é importante para garantir a recomposição de perdas remuneratórias decorrentes da inflação em 2011, “e possibilitando que o reajuste proposto para os servidores públicos estaduais alcance também aqueles cujas as remunerações encontram-se limitadas por dispositivos constitucionais, promovondo-se, portanto o tratamento isonômico a todo o funcionalismo no que se refere ao direito à revisão remuneratória”.
Quando aprovado, o que deve acontecer na próxima semana, o salário de Jaques Wagner passa a ser de 18.299, 72 reais e os do vice-governador e secretários passam para 14.920,03. A medida, assim como as dos servidores, é retroativa a janeiro. A diferença é que 6.5% sobre um soldo de R$ 646,92 é igual a R$ 42,05.
Enquanto o mesmo percentual aplicado aos R$ 17.278,5 representa um aumento de R$ 1.123,11. Meramente para efeito de comparação, algo como o soldo de um coronel (R$ 1.116,05).
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