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terça-feira, 1 de junho de 2021

Cerveja sob suspeita

 A Polícia Civil em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, abriu inquérito para investigar suspeita de que intoxicação tenha provocado a morte de um policial militar da reserva após consumir cerveja. Diligências estão sendo realizadas e testemunhas serão ouvidas nesta semana. De acordo com informações da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o homem de 61 anos foi internado no Hospital Albert Sabin, em 13 de maio, após passar mal. A vítima havia ingerido cerveja e morreu na quinta-feira (27/5), após apresentar sintomas de envenenamento. Os exames de biópsia renal apontaram a presença de uma substância tóxica.

Amostras do paciente que morreu no Leste de Minas foram enviadas à Funed...

© Karol Avelino/Funed Amostras do paciente que morreu no Leste de Minas foram enviadas à Funed...O caso foi encaminhado à 6ª Delegacia de Polícia Civil em Juiz de Fora. Conforme a delegada responsável pela investigação, Mariana Veiga, um inquérito policial foi aberto. O objetivo é apurar se o óbito tem relação com envenenamento por dimetil glicol e se realmente a substância estava na lata da cerveja que ele consumiu.
A Polícia Civil também aguarda o laudo de necropsia para determinar a causa da morte. Enquanto isso, o Departamento de Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Juiz Fora recolheu amostras da cerveja. Esse material foi enviado para a Fundação Ezequiel Dias (Funed) para ser analisado. Nesta semana, a delegada vai ouvir os familiares da vítima, testemunhas, e ainda aguarda o resultado da análise das amostras de cerveja – cuja marca não foi divulgada – para prosseguir com a investigação.As suspeitas em torno da morte do policiam lembram o caso da intoxicação provocada pela presença de mono e de dietilenoglicol nas cervejas Backer, que levou à morte de pelo menos 10 pessoas e hospitalização de outras 16 após consumirem a bebida com rótulo Belorizontina. Sobreviventes até hoje carregam sequelas de síndrome nefroneural provocada pela ingestão da substância tóxica.

... onde também foram feitos testes referentes ao inquérito do Caso Backer em 2020

© Juarez Rodrigues/EM/D.A Press %u2013 8/1/20 ... onde também foram feitos testes referentes ao inquérito do Caso Backer em 2020VAZAMENTO No caso Backer, o inquérito policial apontou que as substâncias tóxicas, usadas no processo de refrigeração, vazaram para o interior de tanques de cerveja e que sua utilização não era recomendada pelos fabricantes dos equipamentos. Em 16 de outubro, a Justiça de Minas Gerais acatou a denúncia contra sócios e funcionários da Cervejaria Três Lobos, empresa dona da marca de cervejas Backer. Onze pessoas passaram à condição de réus.
Dessas, três –  Ana Paula Silva Lebbos, Hayan Franco Khalil Lebbos e Munir Franco Khalil Lebbos  – são sócios da cervejaria. Eles foram denunciados por vender chope e cerveja que sabiam poder estar adulterados pelo uso de substância tóxica no seu processo de produção e por causarem dano irreparável à saúde pública, entre outros crimes previstos no Código de Defesa do Consumidor. Além de receber a denúncia, o juiz Haroldo André Toscano de Oliveira, da 2ª Vara Criminal de Belo Horizonte, retirou, naquela data, o sigilo sobre o processo. O caso ainda não foi julgado. Em 11 de maio, a Cervejaria Três Lobos, dona da Backer, anunciou que vai voltar a vender a cerveja Capitão Senra, relançada num evento fechado no ano passado no espaço anexo à fábrica, interditada no início do ano passado, no Bairro Olhos D'Água, em Nova Lima. Segundo a empresa, a Justiça autorizou a retomada das vendas. A cervejaria não informou o novo endereço de fabricação, mas no rótulo da nova Capitão Senra consta que o produto é produzido pela cervejaria Germânia, na cidade de Vinhedo, no interior de São Paulo.Fonte: https://www.msn.com/

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