Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro disse que equipamento ajudou a superar fraudes eleitorais que aconteciam no país desde a República Velha
![Ministro Luiz Barroso, presidente do TSE (Foto: Roberto Jayme/Tribunal Superior Eleitoral)](https://d1x4bjge7r9nas.cloudfront.net/wp-content/uploads/2020/05/26150205/Lu%C3%ADs-Roberto-Barroso1.jpg)
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, defendeu o sistema de votação brasileiro com as urnas eletrônicas nesta quinta-feira (13) e garantiu que os equipamentos são transparentes e seguros. O ministro, que também é membro do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que as urnas ajudaram a superar as fraudes eleitorais que aconteciam desde a época da República Velha no país.
De acordo com o portal IG, a declaração do ministro ocorreu devido ao aniversário de 25 anos da urna eletrônica. Por causa da data, o TSE lançará nesta sexta-feira (14) uma campanha com o passo a passo do processo eleitoral com o objetivo de mostrar que ele é seguro, transparente e auditável, segundo afirmou Barroso.
“Nesses 25 anos nunca se documentou uma fraude sequer. Pelo contrário, as urnas eletrônicas ajudaram a superar os ciclos da vida brasileira que vem pelo menos desde a República Velha, em que as fraudes se acumulavam desde as eleições a bico de pena, em que se fraudava o resultado nos lançamentos dos mapas, até as urnas que apareciam engravidadas por cédulas que não haviam sido ali depositadas pelos próprios eleitores. A urna assegura um sistema eleitoral íntegro e a alternância de poder”, disse Barroso, que citou ainda sobre a modalidade do voto impresso, defendido pelo presidente Jair Bolsonaro.
Ele relembrou que o sistema antigo já causou problemas em eleições passadas. No pleito de 2002, inclusive, as urnas eletrônicas tinham, acopladas a elas, uma impressora que imprimia o voto do eleitor.
“Tivemos uma grande quantidade de problemas com a formação de filas e um prazo muito mais longo para votação, um incremento na quantidade de votos brancos e nulos, inúmeras impressões que emperravam durante a votação. Além dos riscos de quebra de sigilo, sobretudo quando se tinha que retirar o papel que emperrara na impressora”, completou.
Fonte: https://bahia.ba/
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