Trabalhadores e trabalhadoras de diversas categorias do Território da Bacia do Jacuípe se concentraram em Riachão do Jacuípe, nesta sexta-feira (14). Em ao menos nove estados brasileiros houveram protestos contra a reforma da Previdência, cortes na educação e desemprego.
Fotos: (Eliete Cordeiro/Equipe Imprensa Cheque)
A paralisação contra a reforma da Previdência, contra os cortes na educação e por mais empregos foi nacionalmente convocada pela CUT, CTB, Conluias, Força Sindical e Intersindical, com apoio das Frentes Brasil Popular Povo Sem Medo e Ongs como a Articulação Semiárido Brasileiro (ASA).
Cidades do Território da Bacia do Jacuípe como Pé de Serra, Nova Fátima, Pintadas, Baixa Grande, Gavião, Várzea da Roça, Capim Grosso, Capela do Alto Alegre e Quixabeira foram representadas por sindicalistas, trabalhadores rurais, professores, servidores públicos municipais e estaduais, vereadores e demais categorias de trabalhadores que se concentraram na Praça da Igreja Matriz, a partir das 9 horas, em Riachão do Jacuípe.
Trabalhadores de várias regiões se reuniram na luta por seus direitos
A professora e presidente da APLB-Sindicato de Riachão do Jacuípe, Jucelma Santos, questionou a falta de representantes políticos na greve desta sexta, em especial os da cidade de Riachão do Jacuípe. “Vergonhosamente não têm representantes do legislativo jacuipense até o momento. Gostaria de lembrar que hoje vocês são políticos, mas amanhã vocês continuarão apenas cidadãos”, lembrou a professora.
Professora Jucelma Santos, com microfone
Jucelma leu uma lista contando com representantes políticos de outras cidades da Bacia do Jacuípe como o vereador Gil de Pé de Serra, Joilma de Várzea da Roça, o ex-prefeito de Quixabeira, o senhor Eliezer, também atual presidente do CODETER (Conselho de Desenvolvimento Territorial da Bacia do Jacuípe) dentre outros que falaram nos pontos de parada da Greve em Riachão, atores e mobilizadores sociais conhecidos no Território.
Vereador Gil de Pé de Serra
Professor José Avelange
Vereadora Joilma de Várzea da Roça
Valmirete/ Sindicato dos Professores de Pé de Serra
Uma fala que contrapôs às demais foi a da professora da UNEB- Marinélia Silva: “Esse momento é crucial também para fazermos uma reflexão sobre o que está acontecendo com as universidades estaduais da Bahia que estão sofrendo com a precarização de recursos, e quem está protagonizando isto é o governo Rui Costa do PT. Não é plausível que façamos a crítica só contra o governo federal, finaliza a professora, propondo uma autocrítica também.
A manifestação foi encerrada na BR 324, “um momento histórico” para o sindicalista, Teodomiro Paulo, que segundo ele, nunca havia sido fechada a conhecida Ponte Velha da cidade por outra paralisação social. Fileira de caminhoneiros e demais automóveis ficaram esperando a ponte ser liberada. A organização da Greve, realizada pelas cidades da Bacia, autorizou a passagem de ambulâncias.
Os representantes da Bacia, que passaram a semana organizando a paralisação, consideraram exitosa a manifestação sediada em Riachão do Jacuípe.
Por Laura Ferreira
Coordenadora de Jornalismo na Imprensa Cheque
Nenhum comentário:
Postar um comentário