O advogado de defesa Dermival explicou a imprensa local como conseguiu o habeas corpus.
Na manhã desta quarta-feira (11), o advogado Dermival Rosa Moreira, OAB 34236, natural de Gavião, recém-formado em Direito, deu explicações de como está o andamento de um dos casos de assassinatos mais polêmicos de Capim Grosso, que gira em torno da morte de Pedro Saraiva Granja, acontecido no dia 12 de dezembro de 2007, informando que os dois acusados Reinaldo da Conceição Queiroz, popular Bodão, e Juvenal Cosme da Silva, conhecido por Ju, que haviam sido presos há quatro anos, inseridos no Art. 121, Incisos 3, 4, e 5 do Código Penal, que diz respeito a matar alguém sem oportunidade de defesa e de forma cruel, receberam um alvará de soltura nesta última terça-feira (10),
O advogado disse que juntamente com os defensores Nadjara Almeida Franco e Mauro Goevaldo Pereira, sob a alegação de presunção de inocência, do pacto de São José da Costa Rica e do princípio de duração razoável do processo, conseguiu com que seu cliente Reinaldo e consequentemente Juvenal respondessem agora as acusações em liberdade.
Já que os mesmos estão aguardando julgamento desde agosto de 2008 e após três pedidos anteriores negados, então após a solicitação de Dermival a Justiça agiu rápido marcando o júri para a terça-feira (10), que não aconteceu devido a promotoria não ter se apresentado, alegando ter faltado tempo para formular a acusação, já sendo estabelecida nova data, para o dia 21 de maio.
Dermival disse acreditar plenamente na inocência dos acusados e que após passar esse julgamento o caso será dado como encerrado, “temos como comprovar a inocência deles e a acusação não tem provas do envolvimento, apensa uma testemunha disse ter visto vultos de ambos, o que fizeram foram apensa buscar culpados, por conta da pressão da imprensa que pediam urgência na resolução do inquérito”, concluiu o advogado.
Texto e Fotos: FR Notícias
Nenhum comentário:
Postar um comentário