Agricultores de um povoado na zona rural do município de Itaberaba, localizado na região da Chapada Diamantina, na Bahia, colheram uma mandioca gigante que chamou a atenção dos demais moradores da região e ganhou as redes sociais. A raiz mede cerca de 5 metros de comprimento. A agricultora Zaedna Dias Carmo conta que ela e o marido, que moram no povoado de Formosa e também plantam feijão, melancia e abacaxi, tiveram que reunir várias pessoas para poder colher a mandioca, que pesa em torno de 20 kg. “No local onde ela estava, a terra já tinha rachado e foi então que a gente percebeu que era uma coisa grande. Para retirar, tivemos que contar com a ajuda dos vizinhos”, destacou a agricultora. A mandioca virou atração no povoado e muitas pessoas pedem para tirar fotos. Um vídeo que mostra o momento em que a raiz estava sendo colhida foi compartilhado nas redes sociais. “Muitas pessoas não acreditam e acabam vindo aqui para saber se é verdade”, diz Zaedna. A agricultora conta que a raiz já está dura e que não dá mais para cozinhar. Ela afirma que, por conta disso, a mandioca vai ser usada para alimentar os animais.
A NOTICIA EM PRIMEIRA MÃO
sábado, 11 de maio de 2019
Pai viúvo se veste de ‘mãe’ para participar com filha de festa do Dia das Mães
O que os pais são capazes de fazer pelos filhos? Em Goiânia, a atitude de um viúvo para fazer o Dia das Mães de sua filha de 5 anos mais feliz comoveu outros pais e funcionários da escola da menina, além de amigos em uma rede social. Daniel Correa, de 33 anos, se “vestiu de mãe” e foi na festinha da Luna. Há dois anos, a pequena Luna não participava da festa do Dia das Mães na escola, desde que a mãe, Stella Noleto, morreu por complicações de uma doença chamada Lúpus. Só que neste ano ela fez um pedido inusitado para o pai. “Todo Dia das Mães é extremamente delicado para ela. Mas dessa vez ela falou: ‘Papai. Estamos ensaiando uma música para o Dia das Mães, mas eu não tenho mamãe. Minha mãe foi morar com Papai do Céu’. Foi então que ela me pediu que eu fosse a mamãe dela por um dia na festa. Ela queria que eu fosse de barba rosa e peruca loira”, contou Daniel. Nesta quinta-feira (9) aconteceu a festa na escola da Luna, e lá estava o Daniel do jeito que a filha pediu. Com ajuda da irmã, ele colocou um vestido da mãe dele, calçou salto alto, passou batom, sem esquecer, é claro, da peruca e a barba rosa. Daniel disse que ainda tentou convencer a filha de que a avó ou a tia dela fossem no lugar dele. “Eu tentei de todas as formas fazer com ela aceitasse que a avó ou tias fossem representando a mãe dela, porém ela me pediu com os olhos cheios de lágrimas que eu fosse como ela queria. Não pensei duas vezes. Eu amo a minha filha”, relatou. Ele classificou a reação da filha ao vê-lo vestido de mãe como impagável. “Ela riu, impressionada e admirada, e disse que me amava. Mas não deixou de reparar o batom borrado! Foi impagável a reação dela”, lembrou o pai.
Prefeito de Alagoinhas Joaquim Neto se filia ao PSD e declara apoio ao deputado Alex da Piatã
Ato de filiação contou com a presença do presidente estadual da legenda na Bahia, senador Otto Alencar o qual lembrou que sua carreira política foi motivada pelo ex-prefeito de Alagoinhas e ex-deputado Murilo Cavalcanti

O prefeito de Alagoinhas, Joaquim Neto, é mais um novo filiado do Partido Social Democrático – PSD-BA presidido no estado pelo senador Otto Alencar. O ato de filiação aconteceu na manhã de sexta-feira, 10, na Câmara Municipal de Alagoinhas. A vice-prefeita Iraci Gama também se filiou ao PSD. Eles deixaram o DEM e o PV respectivamente.

O ato contou com a presença de vários prefeitos da região, a maioria filiados ao PSD e outros que deverão ingressar futuramente, secretário de Infraestrutura do Estado da Bahia Marcus Cavalcante, natural de Alagoinhas, filho do ex-prefeito de Alagoinhas e ex-deputado estadual Murilo Coelho Cavalcanti (falecido).

Joaquim Neto que antes de governar Alagoinhas, foi prefeito do vizinho município de Sátiro Dias, sempre pelo Democratas ou partidos contrários aos governos petistas, Joaquim disse que sonhava ser prefeito de Alagoinhas, e disse que quer mais, “agora pelo PSD 55”.
Doutor Joaquim como também é conhecido lembrou que a relação além de política com Otto é também profissional, já que foi indicado por Murilo Cavalcanti para o primeiro emprego público recém formado em medicina e o pedido foi direcionado a Otto então secretario estadual de Saúde. Joaquim foi diretor da extinta DIRES de Alagoinhas.

Ao se referir a Alex da Piatã, ele o chamou “meu deputado Alex da Piatã, deputado do Agreste Litoral e de toda Alagoinhas”. Ele explicou o que motivou a escolha de Alex para ser o deputado que ele vai contar para ajudar no desenvolvimento de Alagoinhas e região –Ouça
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Alex da Piatã que é o líder do PSD na Assembleia Legislativa do Estado da Bahia, já tem um grande apoio em grande parte das cidades da microrregião de Alagoinhas, ele comentou sobre as articulações feitas para trazer Joaquim Neto para o partido e não escondeu a satisfação de passar a contar com um prefeito de uma cidade de tamanho importância que é Alagoinhas. – Ouça abaixo da foto

Otto disse que é responsável agora pela vida política de Joaquim, “tenho que está colado em tudo que você precisar, você agora é de minha responsabilidade”. Otto lembrou que mesmo Joaquim estando no DEM a relação de amizade sempre existiu.

O partido soma agora 91 prefeitos em todo estado da Bahia. Em Alagoinhas o PSD tinha apenas a vereadora, Raimunda Florêncio. Otto pediu apoio dela, da primeira dama Carla e da vice Iraci para fortalecer o PSD Mulher local.
Iraci que além de vice-prefeita é secretária de Turismo no município afirmou que sempre teve um bom relacionamento político com o prefeito Joaquim e que acompanha o prefeito onde ele estiver.
Ex- prefeito e ex-deputado Murilo Cavalcanti lembrando nos discursos

Marcus Cavalcanti se emocionou ao lembrar da carreira política do pai, segundo ele, após cumprir a missão de prefeito de Alagoinhas e deputado estadual tentou uma cadeira na Câmara Federal, mas não conseguiu, daquele período apresentou a Alagoinhas e região Otto Alencar como ‘herdeiro político’ isto em 1986.
Gratidão se paga com gratidão, o secretário Marcus Cavalcanti dirige a importante secretaria do estado (Seinfra) por indicação de Otto.

Otto reafirmou que foi por Alagoinhas que iniciou a vida pública por indicação de Murilo Cavalcanti. “Homem comprometido e muito honesto”. afirmou que o tem como seu professor na vida pública onde está ha 33 anos.
Murilo Coelho Cavalcanti era advogado, nasceu em Rio das Pedras – SP em 07 de março 1932 faleceu em 16 /07/ 2004.
Formou-se em Direito pela Universidade Federal da Bahia-UFBA, Salvador-BA, 1956.
Oficial de Gabinete do governador Antonio Balbino, assessor jurídico da Assembléia Legislativa da Bahia, 1991.
MANDATO ELETIVO
Eleito prefeito de Alagoinhas-BA, 1962-1966, 1971-1973 e 1992-1996. Eleito deputado estadual pelo Partido Social Democrático-PSD, 1959-1963, renunciou em mar. 1963. Deputado Estadual pela Aliança Renovadora Nacional-ARENA, 1975-1979, reeleito ARENA, 1979-1983 e pelo Partido Democrático Social-PDS, 1983-1987.
ATIVIDADE PARTIDÁRIA
Vice-líder do PSD, ALBA, 1961; vice-líder da Maioria, ALBA, 1975-1977, 1979; vice-líder do PDS, ALBA, 1980; líder da Maioria, ALBA, 1983.
ATIVIDADE PARLAMENTAR
Na Assembléia Legislativa do Estado da Bahia, presidente da Mesa Diretora, 1981-1983; presidente da Comissão Especial de Reforma da Constituição, 1978; vice-presidente da Comissão Especial de Reforma da Constituição, 1976; titular das Comissões: Constituição e Justiça, 1959-1962, Especial de Reforma da Constituição do Estado da Bahia, 1978, Finanças e Orçamento, 1977-1978, Fiscalização e Controle, 1985; suplente das Comissões: Educação, Cultura e Arte, 1959, Finanças Orçamento e Contas, 1959, Educação, Saúde e Serviços Públicos, 1975-1976, Agricultura, 1976, Agricultura e Incentivo Rural, 1977-1978, Constituição e Justiça, 1975-1978, 1980, 1985, Redação Final, 1979, Finanças e Orçamento, 1979-1980.
CONDECORAÇÕES
Prêmio Imprensa, 1981 – Destaque Parlamentar; Grande Oficial da Ordem do Mérito da Bahia – Visconde de Itaparica; Ordem do Mérito Legionário da Assembléia de Minas Gerais.
quarta-feira, 8 de maio de 2019
Suzane von Richthofen deixa prisão para ‘saidinha’ temporária de Dia das Mães

Suzane von Richthofen deixa prisão para ‘saidinha’ temporária de Dia das Mães | Foto: Poliana Casemiro/G1
Suzane von Richthofen deixou a prisão no início da manhã desta quarta-feira (8) para ‘saidinha’ do Dia das Mães. Ela deve ficar em liberdade até o dia 14 de maio, quando deve retornar à Penitenciária feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier em Tremembé (SP). Condenada a 39 anos de prisão por matar os pais, Suzane deixou a P1 feminina por volta das 8h15. Logo ao sair da prisão, ela encontrou uma mulher e entrou em um carro para deixar o local. Outras presas beneficiadas com a saída temporária ajudaram para que Suzane deixasse o local rapidamente. Essa é a primeira vez que Suzane deixa a prisão no ano. A detenta chegou a ser punida com a perda de três saídas temporárias após ter sido flagrada em uma festa em Taubaté na saidinha de fim de ano, mas a Justiça cancelou o ‘castigo’ por considerar que ela não havia infringido a regra. Suzane von Richthofen obteve a progressão do regime fechado para o semiaberto em outubro de 2015. A primeira saída dela aconteceu em março de 2016, beneficiada pela saída temporária de Páscoa. Além de Suzane, a detenta Anna Carolina Jatobá, condenada pela morte da enteada Isabela Nardoni, deixou o presídio na manhã desta quarta-feira. Por volta de 8h05, ela saiu da unidade, encontrou uma mulher que a aguardava, entrou em um carro e deixou o local. Anna e o marido, Alexandre Nardoni, que também está preso em Tremembé, pediram a redução da pena ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ele foi condenado a 30 anos e dois meses de prisão enquanto a madrasta da menina teve como pena 26 anos e oito meses de cadeia. Eles aguardam análise do pedido.
Para 59%, é preciso reformar a Previdência, diz pesquisa Ibope
Foto: Pasja1000/Pixabay
Pesquisa do Ibope divulgada nesta quarta-feira (8) mostrou que a maioria dos brasileiros concordam que é preciso fazer uma reforma na Previdência. A pesquisa foi encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Veja os números: Concordam: 59%; Discordam: 36%; Não sabem/não responderam: 5%; Não concorda nem discorda: 1%.
O Ibope ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios entre os dias 12 e 15 de abril. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para cima e para baixo.
A reforma da Previdência é considerada pelo governo uma das principais medidas para conter o rombo nas contas públicas e retomar o crescimento da economia. O texto foi enviado pelo Palácio do Planalto ao Congresso em fevereiro. Já foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara e atualmente tramita em uma comissão especial na Casa.
O Ibope também questionou se os entrevistados eram favoráveis à proposta do governo para a reforma da Previdência. A maioria se disse contrária. As respostas foram: A favor: 39%; Contra: 51%; Não sabe/não respondeu: 10%.
Outra pergunta da pesquisa foi sobre a necessidade de estabelecer uma idade mínima para a aposentadoria, uma vez que as pessoas estão vivendo cada vez mais. A maior parte se disse favorável. Concordam: 72%; Discordam: 23%; Não sabem/não responderam: 4%; Não concorda nem discorda: 1%.
Ainda de acordo com a pesquisa, a faixa de idade que mais pessoas apontam que a aposentadoria deve ocorrer é entre 56 e 60 anos. Pela proposta do governo, a idade mínima para trabalhadores urbanos é de 65 (homens) e 62 (mulheres). Com 65 anos ou mais: 6%; Entre 61 e 64 anos: 13%; Entre 56 e 60 anos: 33%; Entre 51 e 55 anos: 25%; 50 anos ou menos: 22%; Não sabe/não respondeu: 1%.
Decreto de Bolsonaro facilita porte de arma para caminhoneiros e políticos eleitos
Agentes de trânsito, conselheiros tutelares e outras categorias (veja abaixo), também não vão precisar comprovar 'efetiva necessidade' para transportar armas fora de casa.

Um decreto do presidente Jair Bolsonaro publicado nesta quarta-feira (8) facilita o porte de arma para um conjunto de profissões, como advogados, caminhoneiros e políticos eleitos – desde o presidente da República até os vereadores. O direito ao porte é a autorização para transportar a arma fora de casa.
O texto foi assinado por Bolsonaro em cerimônia no Palácio do Planalto na terça (7), quando ele citou apenas algumas das categorias que teriam o porte facilitado: caçadores, colecionadores e atiradores – conhecidos como CACs.
O Estatuto do Desarmamento prevê que, para obter o direito de porte, é preciso ter 25 anos, comprovar capacidade técnica e psicológica para o uso de arma de fogo, não ter antecedentes criminais nem estar respondendo a inquérito ou a processo criminal e ter residência certa e ocupação lícita.
Além disso, é preciso comprovar “efetiva necessidade por exercício de atividade profissional de risco ou de ameaça à sua integridade física”.
O decreto de Bolsonaro altera esse último requisito e afirma que a comprovação de efetiva necessidade será entendida como cumprida para as seguintes pessoas:
Instrutor de tiro ou armeiro credenciado pela Polícia Federal
Colecionador ou caçador com Certificado de Registro de Arma de Fogo expedido pelo Comando do Exército
Agente público, “inclusive inativo”, da área de segurança pública, da Agência Brasileira de Inteligência, da administração penitenciária, do sistema socioeducativo, desde que lotado nas unidades de internação, que exerça atividade com poder de polícia administrativa ou de correição em caráter permanente, ou que pertença aos órgãos policiais das assembleias legislativas dos Estados e da Câmara Legislativa do Distrito Federal
Detentor de mandato eletivo nos Poderes Executivo e Legislativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, quando no exercício do mandato:
Advogado
Oficial de justiça
Dono de estabelecimento que comercialize armas de fogo ou de escolas de tiro ou dirigente de clubes de tiro
Residente em área rural
Profissional da imprensa que atue na cobertura policial
Conselheiro tutelar
Agente de trânsito
Motoristas de empresas e transportadores autônomos de cargas
Funcionários de empresas de segurança privada e de transporte de valores
Além do porte, o texto altera as regras sobre importação de armas e sobre o número de cartuchos que podem ser adquiridos por ano.
Análise
Na avaliação de Bruno Langeani, do Instituto Sou da Paz, o decreto de Bolsonaro na prática libera o porte de arma para as categorias incluídas no texto, contornando a limitação imposta pela lei do Estatuto do Desarmamento. Essa lei diz que o porte de armas é proibido no Brasil, exceto em condições específicas.
“O presidente está legislando por decreto. Há projetos de lei em tramitação no Congresso para dar porte de armas para agente socioeducativo, oficial de Justiça… Se esses projetos estão lá e não foram aprovados, como pode o presidente, por decreto, passando por cima do Congresso, conceder porte de armas para essas categorias?”, questiona Langeani.
Em 2017, o então presidente Michel Temer vetou o projeto que autorizava o uso de armas por agentes de trânsito. A proposta havia sido aprovada um mês antes pelo Congresso Nacional. O veto, segundo Temer, ocorreu por orientações do Ministério da Justiça. “Os agentes aos quais o projeto pretende autorizar aquele porte não exercem atividade de segurança pública e, no caso de risco específico, há possibilidade de se requisitar a força policial para auxílio em seu trabalho”, disse o ministério na época.
Conrado Gontijo, doutor em direito penal pela USP e professor de pós-graduação da Escola de Direito do Brasil (EDB), diz que o novo decreto cria a presunção de que os integrantes das categorias mencionadas precisam de arma, o que, na visão desse especialista, contraria a lei do Estatuto do Desarmamento.
“O pretendente ao porte deve demonstrar a necessidade que ele tem, na sua realidade de vida, de ter o porte da arma. O Estatuto do Desarmamento considera que deve haver um exame individualizado. Nesse ponto, eu acho que pode ver um questionamento sobre a legalidade do decreto. O decreto não pode contrariar aquilo que a lei diz”, diz.
O G1 procurou o Palácio do Planalto, mas o governo não se pronunciou até a última atualização desta reportagem.
Posse foi facilitada em janeiro
Em janeiro, o presidente já havia facilitado o direito de posse, que é a possibilidade de ter arma em casa.
Na prática, ele também eliminou a necessidade de comprovar a efetiva necessidade, pois estabeleceu que esse requisito estaria cumprido por todos os moradores de áreas rurais e para os que morassem em área urbana de estados com índices anuais de mais de dez homicídios por cem mil habitantes, segundo dados de 2016 apresentados no Atlas da Violência 2018. Todos os estados e o Distrito Federal se encaixam nesse critério.
“Todo e qualquer cidadão e cidadã, em qualquer lugar do país, por conta desse dispositivo, tem o direito de ir até uma delegacia de Polícia Federal, levar os seus documentos, pedir autorização, adquirir a arma e poder ter a respectiva posse“, declarou, na ocasião, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.
Durante os 28 anos em que foi deputado federal, Bolsonaro se declarou a favor da facilitação do acesso do cidadão a armas de fogo. Também se manifestava frequentemente de maneira contrária ao Estatuto do Desarmamento.
Novo programa de filiação partidária é testado pela Justiça Eleitoral
Depois de 20 anos sob a responsabilidade das corregedorias dos TREs, a filiação partidária volta a ser competência das secretarias judiciárias, onde originalmente acontecia essa etapa do processo eleitoral.
O novo Filia, programa de filiação partidária da Justiça Eleitoral, está sendo testado por servidores do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia e dos demais TREs do Nordeste e do Tocantins durante encontro realizado na sede do Regional maranhense, entre os dias 7 e 9 de maio. No encontro, conduzido por representantes do Tribunal Superior Eleitoral, definiu-se que o novo Filia vai estrear em junho, quando será divulgada a lista especial de filiados aos partidos.
Depois de 20 anos sob a responsabilidade das corregedorias dos TREs, a filiação partidária volta a ser competência das secretarias judiciárias, onde originalmente acontecia essa etapa do processo eleitoral. O chefe da Seção de Registro de Partidos e Candidatos do TRE-BA, Jonas de Oliveira Júnior, explica que o objetivo da mudança é que o cadastramento dos filiados se torne mais ágil e fácil de operar pelos partidos políticos.
Jonas está no Maranhão, representando a Região Nordeste na condição de gestor responsável por multiplicar as informações sobre o programa entre os servidores dos Tribunais. Para ele, essa foi uma mudança necessária. “O Filia Web já estava ultrapassado e não possibilitava inovações”, avalia. Entre as novidades, Jonas destaca a possibilidade de os partidos administrarem a geração de senhas, algo que torna o programa mais acessível e fácil de operar. “Agora é, sem dúvidas, um sistema que diz respeito diretamente aos partidos”.
Novo Filia
O sistema de filiação partidária Filia Web ainda está em operação. Esse sistema roda no Elo 6, plataforma de acesso restrito à secretaria judiciária do TRE-BA. A base do novo Filia é desenvolvida no Odin, Sistema de Autenticação e Autorização da Justiça Eleitoral. É nesse modelo que a lista especial de junho será processada.
No Odin, também funcionam outros sistemas que a Seção de Registro de Partidos e Candidatos tem acesso, conta Jonas. É onde está o SGIP, Sistema de Gerenciamento de Informações Partidárias e também onde se hospeda o Cand, que realiza o Registro de Candidaturas. O Odin ainda é responsável pelo APF, Sistema de Apoiamento aos Partidos em Formação.
Jonas acredita que, com o novo programa, o cadastro dos filiados será mais simples e menos passível de erros. O chefe da Seção destaca a necessidade de campanhas para conscientizar os partidos sobre o funcionamento do Filia. Segundo ele, ainda é comum encontrar casos em que presidentes de partido, que cadastram todos os filiados, deixam de se cadastrar porque imaginam que esse cadastro será automático. “Isso não procede e pode gerar problemas para uma possível candidatura”, alerta o servidor.
Outra realidade comum na filiação partidária, segundo Jonas, é que os partidos costumam esperar até o último dia do prazo para a submissão das listas. Com isso, o sistema fica sobrecarregado e impossibilita o envio das listas. Jonas lembra que o FiliaWeb já permite a submissão das listas em uma data bem anterior a do prazo final.
O registro fica arquivado e é processado apenas na data comum a todos os partidos, em um mecanismo semelhante ao de um e-mail salvo na pasta rascunho. “Por mais que a gente esclareça isso, os partidos ainda não fazem, talvez por estratégia política”, observa Jonas. Com o novo Filia, ele acredita que também essa situação poderá ser diferente.
Os partidos que ainda não têm acesso ao sistema de filiação partidária devem solicitar cadastro para a Justiça Eleitoral. Apenas desta forma, será possível realizar filiações, desfiliações e submeter a relação dos filiados ao processamento pelo TSE.
Por : Carla Bittencourt com informações da ASCOM do TRE-MA
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